Romântico por excelência, o poeta inglês George Gordon — mais conhecido pelo seu título de nobreza, Lorde Byron — celebra nestes versos o encanto da solidão na natureza. Esta não é uma poesia independente, mas apenas uma estrofe de seu longo poema A Peregrinação de Childe Harold.
Esta tradução está bastante livre. Não tentei manter a métrica original nem nada, só traduzi mesmo. O original vai logo abaixo.

Estrofe de A Peregrinação de Childe Harold Há um prazer nos bosques sem veredas, Há um arroubo na praia solitária, Há companhia onde não vêm intrusos, Junto ao fundo mar, e em seu rugir há música: Não amo o Homem menos, mas mais a Natureza, Nesses encontros em que eu me furto A tudo o que eu possa ser, ou já fui antes, Para estar com o Universo, e sinto O que nunca posso exprimir, nem ocultar por inteiro.
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There is a pleasure in the pathless woods, There is a rapture on the lonely shore, There is society where none intrudes, By the deep Sea, and music in its roar: I love not Man the less, but Nature more, From these our interviews, in which I steal From all I may be, or have been before, To mingle with the Universe, and feel What I can ne'er express, yet cannot all conceal.
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Se quiser ouvir a tradução e o original recitados (por mim mesma… infelizmente o Jeremy Irons não estava disponível 😬): https://open.spotify.com/embed/episode/3VTmo17wAX5pZGjfVMcSHH?utm_source=generator
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Imagem: Paisagem costeira em Bornholm, por Johannes Herman Brandt. Fonte: Wikimedia Commons.
Beautiful !
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